por André Loureiro
Enquanto o pai tocava no calçadão do Arpoador
para alguns (muitos!) turistas e cariocas apaixonados pela cidade, esse menino
brincava com um amigo. Chutavam uma bola azul e corriam entre os muitos
celulares que registravam o cenário e a música ao fundo. Até que um dos
registros passou a ser feito por esse drone.
Um casal chegou numa bicicleta elétrica e já com
o drone no ar começou a registrar do alto a cena do público, com o cenário do
Arpoador, a vista... até que o menino olhou pro céu e viu o drone! Ele saiu
correndo e chamando pelo amigo:
– Moisés! Vem ver!
Ele simplesmente pirou com o troço voando na
frente dele! O rapaz que tinha chegado a pouco com a namorada, tratou de baixar
o drone pra deixar mais perto dele. Hipnotizado, ele olhava pro drone, olhava
pro rapaz com o controle na mão... Ria pra um, ria pro outro. Depois disso o
rapaz foi com a namorada mostrar aos meninos como funcionava. Mostrou os
comandos e a tela onde aparecia a imagem que era registrada na câmera. Voltou a
filmar e um tempo depois baixou o drone pro chão.
O menino ficou olhando alguns segundos vendo as
hélices rodando devagar, até pararem e perguntou:
– Tio, posso pegar?
O cara nem pensou e respondeu:
– Lógico!
O garoto chegou perto e, COM TODO O CUIDADO DO
MUNDO, pegou o drone na mão e levou até o dono. Depois disso, ainda sentou na
"bicicleta que tinha buzina de moto" e ganhou um passeio da namorada
do rapaz do drone.
Quando voltou, ficou assistindo o pai ainda
sentado na bicicleta, apertando a buzina junto com as palmas no final de cada
música.
Tenho certeza que foram minutos muito legais na
vida do menino e do gentil casal.
Eles é que não imaginam que foram muito legais
na minha também!